Facturação obrigatória

Os serviços públicos deviam facturar todos os seus serviços, em especial educação e saúde, aos utilizadores dos serviços.

Essa facturação devia cobrir contabilisticamente os custos incluindo os de capital e isso obrigava à existência de um preçário e a sua gestão.
As facturas não cobradas (por serem serviços “gratuitos” ou na medida em que forem parcialmente “gratuitos”) poderiam entrar na declaração de rendimento dos contribuintes respectivos como rendimento não colectável.
Imagino que assim passariam a existir instrumentos de gestão e análise dos serviços prestados e a sua ligação aos custos incorridos, e do lado dos rendimentos, os recebidos em espécie pelos contribuintes. (corr)
Só temo estar a dar ideias para um estado mais eficiente e controlador. Coisa que não me agrada especialmente.

Sobre esmagar a oposição na Síria

fica o escrito a 30 de Março:

Os regimes duros ou por exemplo as nações não-duras com casos de separatismos, aprenderam que não podem deixar o poder ir para a rua e pegar em armas, porque nesse ponto, a coligação de humanitários militaristas e os militaristas humanitários podem intervir para “proteger população civil” e na prática favorecer a oposição.
O que têm a fazer é mesmo esmagar com toda a força bruta os primeiros sinais de revolta.

Acho óptimo. Só espero que o líder Sírio não siga o caminho lógico de ter de esmagar qualquer oposição o mais cedo possível se quiser manter o poder.

PS: pois, parece que está a seguir o caminho lógico da lição Líbia.

Re. O que os defensores do padrão-ouro acharão desta metáfora?

assim rapidamente:

– em geral e em última análise, os defensores do padrão-ouro querem que as pessoas sejam livres de usar o padrão que quiserem, ainda que existam as melhores razões para prever que o ouro e prata sejam escolhidos em regime de liberdade monetária, as históricas e as racionais
– dentro das razões racionais para que o ouro e a prata sejam livremente escolhidos está o facto da sua quantidade disponível (para ser usado como meio de troca) ser estável e assim não serem objecto de produção e/ou consumo a um ritmo tal que ponha em causa a estabilidade quantitativa.
– o que não nasce debaixo das pedras é sim a capacidade de produção capaz de sustentar o crédito contraído.

Para os puritanos: e não se pode colocar nas portas das clínicas de aborto?

Recebido por email, maços de tabaco na Suiça.

Protesters rush Syrian leader’s car after speech

http://edition.cnn.com/video/?/video/bestoftv/2011/03/30/exp.syria.protest.pres.speech.cnn

Acho óptimo. Só espero que o líder Sírio não siga o caminho lógico de ter de esmagar qualquer oposição o mais cedo possível se quiser manter o poder.

as almas sensíveis with a guilhotine

“Obama Says Libya Massacre Would Stain World Conscience”

As mesmas almas sensíveis que nos juram a pés juntos que a guerra dita civil americana valeu a pena, que contou com 600 000 mortos, equivalente a cerca de 4 milhões com a população de hoje, e mais as vítimas constantes colaterais que têm de morrer para serem salvas nos desertos depois das com NAPALM nas selvas asiáticas, sentem um peso insuportável na consciência por todos o sofrimento e males deste mundo. Ámen.

adenda: falta acrescentar que estas mesmas almas sensíveis nos juram que o Presidente Democrata Truman fez bem em incinerar idosos, mulheres e crianças com 2 bombas atómicas para salvar vidas.

Invadam o Mundo, versão 2

Eu acho que os extraterrestres têm de invadir o planeta, que está sempre em guerra contra o seu próprio povo e tem armas de destruição maciça apontadas contra o seu próprio povo, e passa a vida a bombardear o seu próprio povo, e tratar de “ajudar”-nos a implementar uma democracia mundial e um governo mundial e acabar com todos os terroristas que se opuserem e assim trazer a paz e a ordem e a liberdade (e o aborto livre e gratuito). E têm de o fazer antes do próximo genocídio. Acho que o assunto já foi tratado no Conselho da Federação da Galáxia.

"todas as medidas necessárias para proteger as populações civis"

O conceito parece-me algo ridículo no contexto de uma guerra civil. Os rebeldes armados são “civis” a serem “protegidos”? Os civis apoiantes de Kadhafi são para proteger também? Os civis mortos pelo rebeldes são “collateral damage” e os civis mortos pelas forças pro-Kadhafi é “matar a sua própria população”?

Jon Stewart Stands ‘Corrected’ on Libya

o militarismo humanista e os humanistas militaristas

…que bombardearam a Servia 71 dias e noites de alta altitude, e estão sempre prontos a dar uso de misseis high-tech para o bem da humanidade, ponderam um intervencionismo acto-de-guerra na Líbia por causa do uso de aviação. Vamos ver se se a Líbia não se parte em desordem e se isso não encoraja mais do que devia um caos adicional no resto do Médio-Oriente (and beyond).