Eu e o Carlos Novais conversando sobre Roma, nomeadamente sobre as lutas políticas (Populares vs. Optimates) nos últimos anos da República.
A conversa foi em parte inspirada por uma “bússola política” que eu fiz há uns anos (com lacunas que são discutidas no vídeo):
Uma ausência inexplicável: onde está o Catão (Cato)?
Eu poria onde está o Cícero, e poria o Cícero com o mesmo “ângulo” mas muito mais perto do centro.
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Hum… E o Sula não estaria aquém de Júlio César em termos de propensão autoritária. Talvez menos eficaz, mas não menos autoritário, parece-me.
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A respeito do Catão e do Cícero, o CN faz mais ou menos a mesma observação no vídeo.
Quanto ao Sula (ou será “Sila”?), depois de exterminar os opositores e mudar a constituição, renunciou à ditadura e reformou-se; mas é verdade que também não saberiamos exatamente como César se teria comportado se tivesse vivido (mas penso que ele tinha sido proclamado ditador perpétuo, ou por 10 anos, ou coisa assim).
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Quem, vendo as coisas de um ponto de vista português, talvez faltasse era Sertório (na esquerda, mas não sei bem em que ponto do eixo império/ditadura – república); sobretudo em termos de comparação entre Roma e o mundo moderno, é uma quase perfeita analogia com aqueles revolucionários ocidentais dos anos 60/70 que a dada altura iam combater ao lado dos povos oprimidos do Terceiro Mundo, estilo Regis Debray, ou a colaboração das Brigadas Revolucionárias com os movimentos de libertação africanos.
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